Ora que já nem sei o que fazer. A madame agora aprendeu duas muito boas, isto é já vem desde o ano passado, mas agora faz sempre:
- A primeira abrir o cinto da cadeira dela em pleno andamento. Não sei se estão a ver o filme , eu a conduzir e quando dou por ela a menina vai toda contente a levantar-se parar espreitar à janela. Se há sítio que dá para para a prender outra vez muito bem. O pior é quando não há sítio para eu parar e não sei porquê, ela prefere esses sítio para a habilidade. E não, não é falta de segurança da cadeira. Já experimentei mais que uma, de várias marcas ( eu tenho duas), inclusivamente de família e amigos. E a menina descobre sempre como se abre.
- A outra é ir toda feliz com o cinto apertado, mas com os braços de fora das alças para se encostar ao banco da frente. Já apertei as alças de tal forma que custa a pô-la na cadeira e ela se queixa que magoa e mesmo assim consegue. tenho sempre de dizer que o senhor polícia ralha ( desculpem lá senhores polícias, mas tem de ser...)e depois não a deixa passear com a mamã, para ela voltar a lá pôr os braços e mesmo assim, nem sempre consigo.
sempre que saio sozinha com ela, fico com o coração nas mãos . Qualquer dia apanho uma daquelas multas que fico sem saber ler nem escrever e estou mesmo a ver a cara de incredulidade dos polícias, se eu disser que é ela e que faz isto em toda as cadeiras.
Mas o que me dá pânico e angústia é se um dia a menina vai nestes propósitos e tenho um acidente. Mesmo que eu cada vez tenha mais cuidado e nestas alturas ande muito devagar.
Já não sei o que fazer à minha
linda, mas teimosa que não tem consciência destes perigos.
Ultimamente evito andar de carro com ela, mas acho que isso não é solução
Ah e felizmente tenho a porta trancada para crianças porque o último divertimento da menina é abrir portas. A de casa também está sempre trancada senão ela abre.
Por isso apelo aos senhores polícias que não me multem, nem sabem as aflições que eu passo.....
Não sou paranóica no que diz respeito a perseguições ou coisas no género. Mas no que diz respeito a crianças todo o cuidado é pouco. O que eu vou relatar já se passou há mais de oito dias na sexta-feira anterior a esta última. Como já aqui disse gosto de passar com a Bárbara no Jardim da Estrela. As avós moram lá perto e fazemos dois em um, passeamos e deixamos avós contentes pela visita. É comum o jardim estar cheio de crianças e turistas, de máquina em punho prestes a registar as suas recordações num flash, talvez por isso desconsiderei a maior das vezes que sinto flashes apontados a mim ou à Bárbara, pois é normal por vezes sermos apanhadas em querer. Mas voltando à vaca fria. Eram já perto da 17 horas fomos lanchar à esplanada. A Dona Bárbara aproveita-se de eu estar atirara a carteira para pagar e decide fugir-me vou atrás dela e aperto – lhe a mão com tanta força que dá dó para que não volta a fugir. Finalmente consigo pagara e vamos lanchar. Pouco tempo depois de estarmos sentadas a Bárbara assusta-se e eu sinto um flash directo anos. Olho em volta e não vejo ninguém de máquina em punho. Devia ser de alguém de passagem, penso e tento não sobrevalorizar a questão. Vamos dar o lanche aos patos e seguir vamos jogar à bola. Escolhemos um espaço relvado perto do Coreto onde só estamos as duas. Entretanto chega um pai com uma menina mais pequenina que a Bárbara que brincar com a bola. Amoroso a Barbara aceita brincar com a menina e empresta-lhe a bola. Enquanto esperamos que a menina toque na bola, sinto sem qualquer sombra de dúvida um flash dirigido a nós, ( a menina e o pai desta estavam de costas para a direcção do flash). Olho na direcção do flash e vejo um homem sair acorrer detrás de uma árvore, que estaca quando me vê olhar e começa a afastar-se mais lentamente e a olhar para trás. Embora a primeira reacção fosse pensar correr atrás dele contive-me pois não podia deixar a Barbar sozinha. Como estava sem óculos não lhe fixei os traços de rosto. Mas fixei que era de meia-idade, calvo com óculos, tinha estatura média à volta de 1,65m e afastou-se com uma andar meio corcovado, sempre a olhar para trás. Despedi-me do pai da criança, peguei na bola e na Bárbara e fui tentar encontrar polícia, que nesse dia não vi no Jardim. Já não é primeira vez com o Jardim semi-vazio que tenho a sensação de estar a ser fotografada, mas por todos os motivos que descrevi nunca valorizei a situação mas a certeza foi desta vez. Alguém que eu não sei quem é nem com que intenções, tem fotos minhas e mais grave da minha filha. Pode ser inócuo, pelo gosto de fotografar, mas porquê o esconder-se e o fugir?
Pelo sim pelo não, fui a uma esquadra local e relatei o sucedido. Para minha surpresa, deram mais ao atenção ao que eu descrevi do que eu esperava, pelo fiquei surpreendida pela positiva e aconselharam-me que se voltasse a acontecer semelhante coisa contactasse para o 112 no caso de não ver polícia, no Jardim, pois eles dizem que têm sempre lá gente e que nos põe imediatamente em contacto. Não deixei de frequentar o Jardim, mas com cuidado redobrado. e da última vez que lá estive, vi uma patrulha. Não sei se reagi bem, mas situação para mim era estranha e nova e vocês o que fariam?