aniversário do crónicasde uma mãe atrapa
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Hoje tive tantas saudades tuas filha, talvez por ontem me ter zangado tanto e ter ficado triste com isso. Hoje cheguei mais tarde a casa. Recebeste com o melhor beijo e abraço do mundo. Ofereci-te uma revista da docinho de morango e ficasse feliz. O papá vestiu-te o pijaminha e quiseste ficar a brincar à minha espera. Recebeste carinhosa e amorosa. Se soubesses o quanto eu fico feliz quando és meiguinha para mim. Amo-te tanto. Adoro a tua voz, o teu sorriso ladino maroto, o brilho no teu olhar. Depois de leres a história, adormeceste com a música do Baby que adoras. Dormes agora, tranquila, serena e feliz, como eu queria que fosses sempre. Porque não és sempre assim para mim? Não importa. És a minha filha linda e traquina que me tira do sério que me faz sair de casa sem chaves e ficar trancada na rua, mas eu amo-te. Serás sempre a minha bebé, a minha princesa, Só não me quero voltar a zangar contigo como zanguei naquele dia perdoa-me filha. Eu amo-te tanto. Só queria que crescesse a sentir o meu amor! Prometo, vou tentar ser mais paciente contigo. Perdoa-me filha eu às vezes não ter a paciência que devia amo-te tanto, tanto! -…. Adoro dar-te beijinhos nas “umbigadas” e nas “pechocadas” e dizer que a mamã papa a menina com beijinhas. T u adoras e ris feliz quando te faço. És a melhor coisa da minha vida filha! Amo-te. És livre e voluntariosa como um vento que sopra pelos rumos que quer. És uma força indomável da natureza. Um rio que corre destemido galgando todos os obstáculos. Como se educa uma fúria da Natureza como tu? Tens dias em que pareces um ribeiro manso e outros em que ninguém te travará, como não se travam os rios que querem chegar ao mar. Ès uma força da Natureza e eu tenho que o aceitar. Isso só aumenta o meu amor por ti, que cresce a cada dia que passa. E porque nunca é demais dizer que te amo. Amo-te filha muito, muito, muito…
Por Darfur
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