aniversário do crónicasde uma mãe atrapa
bolo de bolacha receitas fáceis
Quero agradecer atodos que me deixaram uma palavra de apoio e perguntaram pela Bá. Ela está bem, embora ainda esteja a cicatrizar o umbiguito. Só não pode ainda ir à praia.Confesso que tenho vindo aqui várias vezes para tentar responder,mas vou-me perdendo com a Bá, nas brincadeiras do yovile e do farmville no Facebook, que ajudaram a entreter-se em casa.Por outro lado tenho muito que contar, mas a vontade de escrever tem sido pouca.Assim vamos começar a sair mais e a aproveitar o Sol.
Conforme o prometido queria fazer um blogontro de aniversário do Crónicas. O que é nada mais nada menos que um pretexto para sairmos detrás dos ecrãs e socializarmos pessoalmente.
Assim ficam aqui o convite para todos que são amigos e leitores. Agora duas ou 3 questões podem responder em comentários ou para o mail.
Restaurante ou Piquenique.
Se Restaurante sugiram locais económicos que não dtestem crianças. Se Piquenique sugiram sítios. Deixo aqui 3 à escolha:
Jardim da Estrela
Parque da Serafina
Jardim do Alto moinhos no Restelo.
Após isto escolhemos a data.
Chegada ao local certo deram um pequeno líquido para beber, como estivera proibida de beber líquidos hesitou, só o fazendo, após nós consentirmos. Aguardamos ainda um pouco a chegada do médico, que já estava operar. Quando este chegou saudou-nos com um sorriso acolhedor. A Bá foi ao colo de outro médico a chorar porque queria que eu fosse com ela. Mas para a sala das cirurgias já não podia. A intervenção foi rápida. O tempo de eu comer qualquer e sentar-me a escrever um pouquinho.
Chamaram-nos ela ainda dormia, fiquei um pouco apreensiva pois sentia-a fria, mas vi-a a respirar bem e tranquila o que me tranquilizou. O médico também me tranquilizou dizendo “Já tem aqui a sua princesa com o umbigo bonito” Ao que lhe respondo vivamente e de sorrisom maroto: “Mas doutor a minha filha sempre teve um umbigo bonito”.Ele risse.”Mas agora ainda está mais bonito mãe”.Faz as recomendações aos pacientes e vai de novo para a sala de cirurgias Fomos avisados que o acordar podia ser entre choros e gritos. Acordou e disse que queria mãezinha mas não me reconheceu e esperneou-se enfurecida, e voltou a dormitar. Acordou de novo desta vez já calma e reconhecendo-me. Como a cama era de corpo e meio sugeriram-me que me deitasse ao seu lado. Perguntei-lhe se queria que o fizesse, disse que sim. Assim fiz e adormeceu. Creio que dormitei com ela. Era suposto esperar, que ela acordasse para comer alguma coisa, mas como ela estava a dormir bem e residíamos perto, autorizaram-nos a trazê-la para casa.
Quando acordou refilou que queria ter dormido mais um pouco nas caminhas altas, aquelas onde são transportados para a cirurgia. Portou-se como uma menina crescida e valente. No dia seguinte já saltava e pulava, para minha preocupação que temia que se magoasse. Mas tudo correu pelo melhor excepto um dia em que sem querer a magoei enquanto brincava com ela e até nesse dia foi valente e crescida.
Ficou a recomendação para irmos ao consultório tirar o penso na segunda – feira. Fomos e a Bá não parava quieta, era como se não fosse nada com ela.
Queixou-se um pouco quando médico lhe tirou o penso. Este viu-a, olhou para a sua “Obra” e sorriu satisfeito. “Está óptimo mãe, até lhe deixei a prega para pôr o piercing quando crescer”. Rio-me e digo”Bom, será o único sítio onde não terá de o fazer escondida de mim”.
Deixa mais algumas recomendações e libera-nos. Antes de me vir embora pergunto:
-Doutor se eu tivesse confiado no que os médicos do centro de saúde disseram, que não era nada, que estava tudo bem, a minha filha nunca teria sido operada, quais eram as consequências?
Ele responde:
- Iria piorando durante o crescimento até um dia ser operada de urgência, ou na pior das hipóteses poderia rebentar quando ela engravidasse.
Agradeci mais uma vez e disse ao médico: Foi a sorte da minha filha ter uma mãe de nariz torcido. E despedimo-nos.
A seguir fomos directos para o Parque porque a Bá ainda não tinha ido desde que foi operada. Ela está óptima, só um pouquinho triste porque acha que tem o umbigo sujo (mas já lhe expliquei que não é), por outro lado anda sempre a mostrar a umbigo, como se fosse um troféu. Se tudo correr assim, só peço que o que tiver de acontecer seja agora em criança pois pelo que parece sofrem menos. Se bem que de preferência não aconteça mais nada.
Agora só se tem de ter cuidado para ela não se magoar
Obrigada a todos os que aqui passaram e deixaram mensagens de carinho e de apoio. Obrigada a todos os que aqui passaram a saber notícias da Bá.
Deixo também um agradecimento ao pessoal da Clínica de Santo António da Reboleira que assistiram a Bá pela simpatia, amabilidade e disponibilidade. A toda a equipa que colaborou na intervenção cirúrgica.
Ao médico que a operou e a Deus eu já agradeci pessoalmente.
A Bá já foi operada,está bem. Obrigada pelo apoio.
Se há uma coisa que não consigo pensar nunca é na possibilidade de te perder. Chamo-te de amor pequenino, mas o meu amor por ti é maior do que o mundo. Sei que às vezes estou cansada, estourada e sem paciência para ti por causa de alguns obstáculos indesejáveis que a vida não pára de me trazer. Mas acredita filha amo-te mais que tudo nesta vida.
Sei que estou a fazer uma tempestade num copo de água, que o médico me disse que esta era uma operação simples e que não há motivos para eu estar nervosa e ansiosa. Mas as coisas simples na minha sempre tiveram tendência a complicar-se. Sinto-me impotente neste momento. Sinto-me culpada de não te ter conseguido proteger.
Sei que passo a vida a refilar por não parares quieta um minuto sequer. Não te consigo sequer imaginar sequer inerte numa mesa de operações. Sei que é pelo teu bem e apenas isso acalma o meu coração de mãe. Mas por mais que me repita as palavras do médico, olho para ti, tão pequenina e indefesa. Com um coração tão generoso e por mais que evite não quero nem sequer pensar: E se eu te perco?...
É nestas alturas que sinto saudades de ser uma mulher de fé. De acreditar que tudo vai correr bem. Mas não consigo aquietar o meu coração de mãe. Acho-te tão pequenina para passares por isto e ainda por cima não está nas minhas mãos.
Vou ter que fazer renascer a minha fé. Sei que estás entregue em boas mãos. A partir desse momento estarás entregue nas mãos do teu médico, nas mãos de Deus.
E sei que logo estarás nos meus braços, com o teu sorriso maroto e a tua vivacidade que me cansa, mas que encanta. E não posso sequer, não quero sequer pensar: e se eu te perco…
P.S- Este post está programado para a hora em que a Bá será operada. Agradecem-se orações e vibrações positivas. Raramente tenho vindo ao blogue. Os posts são programados. Por esse motivo não tenho respondido a comentários. Tenho acompanhado aqueles que sigo no perfil. Beijos para os que aqui passarem. Voltarei para dizer como correram as coisas e entrarei de férias indefinidamente. Voltarei mas não sei se Agosto ou Setembro.
Fomos à Praia da rainha. Tudo parecia perfeito, chegámos na hora em que muitos partem. A minha hora preferida para fazer praia. Longe da confusão, mas de plena comunhão com a areia, o sol e o mar. Como disse estávamos poucos na praia e apesar do vento que insistia em soprar, estava-se admiravelmente confortável perto do mar. A Bárbara brincou numa piscina de areia que outra criança fizer com o pai e depois construímos a nossa. A seguir fomos à àgua. O mar apesar da bandeira amarela não estava bravo. Mas dava para brincar com as pequenas ondas que a maré enchente fazia. As gaivotas começavam a substituir as pessoas que saíram na praia. Eu e a Bá brincávamos na água a fingir que fugíamos das ondas e voltávamos. Parecia o fim de tarde perfeito.
Mas de repente corria a Bá na minha frente em direcção às toalhas quando me apercebo que começava a chegar à praia uma matilha de cães abandonados. Temi por mim e por ela. Gritei-lhe para que parasse de correr. Pedi-lhe que não se aproximasse de nenhum. Expliquei-lhe que aqueles cães não tinham dono e podiam ser perigosos. Comecei a arrumar as coisas o mais depressa que consegui. A Bá obedeceu-me e eu agradeci a Deus por ela me ter obedecido, pois nem sempre é fácil que ela o faça. Começavam a chegar mais cães e o meu pânico aumentava. Tentava manter-me calma, mas confesso que fiquei com medo. Foi uma das piores experiências da minha vida ter que passar com a Bá ao lado da matilha. Há muito tempo que não sentia uma sensação de pânico e impotência tão grande.
Senti também raiva das pessoas inconscientes, egocêntricas e egoístas que abandonaram aqueles cães (alguns de raças caras), pondo em risco a vida dos cães e das pessoas que por eles passam Pois estas matilhas tornam-se perigosas. Abandonar animais é um crime público. Antes de levarem um cachorro para casa deviam-se lembrar que eles crescem. Pois chegam às férias e os pobres bichos são largados à sua sorte. Espero que não façam o mesmo com os filhos, pois eles também crescem e começam a dar mais trabalho!
Não sei que entidade poderá ser responsável por retirar estes cães das praias, mas enquanto isso não acontecer, com muita pena e minha da Bá à Costa da Caparica é que eu não volto e não aconselho ninguém. Aliás é de repassar este aviso para a segurança de todos: Cuidado matilhas de cães abandonados invadem praias da Costa da Caparica.
E não estou a exagerar. Fui dona de cães e adoro cães. Mas também já li e já vi programas sobre os perigos destas matilhas. È que basta um atacar para eles agirem em matilha.
Depois de passar a matilha as minhas pernas tremiam como varas verdes. Fomos directas ao carro e ali arranjamo-nos a pressa, pois na altura em que dois cães passaram lá perto, enfiei-me mim e à Bá no carro.
Senão fosse isto tinha sido um fim de tarde perfeito.
Porque somos um blog publico, festejamos com quem nos lê obrigada pelo carinho.
Deixo-vos o bolo de aniversário. Podem tirar uma fatia.
e brindem connosco!
Juntem-se à nossa Festa e aceitamos prendas ...
Quando a Bá melhorar estou a pensar num blogontro para festejar. Depois dou notícias. Para já tem a operação na 4 ª feira.
(Para a minha filha)
Não fiques quieta.
Não me fujas.
Corre sem parar.
Não te cales,
Não te quero deixar de ouvir falar
Não deixes de sorrir;
Não deixes de crescer.
Não deixes de ser criança,
Não deixes de ser traquina,
Não deixes de ser a minha menina pequenina.
Não saias do meu regaço,
Não fujas do meu abraço,
Não pares!
Corre o que quiseres ,
Mas não me fujas!
Fica perto de mim
Quero dar-te o meu amor sem fim…
Fomos e adorámos. A Bá cantou, pulou, dançou, adorou e quer voltar. Fomos Domingo de manhã.E até o S.Pedro quis ir ao Festival do Panda.Mas mesmo com chuva ninguém arredou pé. A Bárbara estava tão contente que dançava e a seguir atirava-se para o meu colo, a correr e dava-me imensos abraços e beijos. Valeu a pena pôr uns dinheiritos de parte para lhe dar esta alegria,O pior é explicar-lhe que agora só para o ano.
Por Darfur
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