aniversário do crónicasde uma mãe atrapa
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Quando penso, no teu nascimento, só me vem a cabeça a letra da canção, “ what a diference a day makes twenty four liltlle hours?”. Pois hoje faz três anos que vivi as 24 horas pequeninas mais longas da minha vida e percebi que um dia faz diferença para o resto da vida. Faz hoje três anos que eu finalmente te tive nos meus braços. Nasceste às 17h30,pesavas 3,015 e medias 47 cm. Eras tão pequenina e já estás tão crescida!!! Foste pontual e chegaste quando estavas prevista, deixando-me fazer tudo o que queria antes de nasceres. Foste uma linda.
O parto foi complicado pelas situações que o rodearam, mas tu vinhas com uma férrea de conhecer o mundo e facilitaste-me a vida, pois em hora e meia estavas cá fora e eu olhei para ti e disse: é linda, parece-se comigo quando nasci. E era verdade, mas acho que és mais bonita. Hoje como diz a letra da música daquele cantor que te embalou nas nossas viagens,” sei de cor cada traço do teu rosto” e recordo com saudade cada momento que partilhei contigo. Não lamento o pó por limpar, a casa por aspirar, a roupa acumulada por passar. Não lamento o caos e a confusão e as noites por dormir. Lamento apenas cada momento teu que eu perdi, cada conquista que não assisti.
És uma menina sensível, meiga, carinhosa, inteligente e determinada com uma personalidade muito forte e muito particular que me dá muitas dores de cabeça, mas que na verdade me dá muito orgulho. Neste três anos alegrei-me com coisas tão simples que jamais imaginava a alegria que traziam. Alegrei-me quando vi que te viravas sozinha aos três meses, com cada um dos teus sorrisos, com as tuas primeiras gargalhadas. Com as tuas “tarataruguinhas” como eu chamava às tuas cambalhotas para te virares toda, Com o som do teu palrar. Quando gatinhaste e falaste com seis meses. Com os primeiros beijos babados, com os primeiros gosto muito de ti mãe. Fui a mãe mais feliz do mundo quando te fui buscar à tua ama, tinhas sete meses e fizeste o sorriso mais lindo do mundo a dizer: “Oiá mãe! Oiá mãe!” Fui a mãe mais babada do mundo quando a tua primeira ama me disse que em 14 anos de ama nunca tinha visto bebé tão esperto. Delirei de felicidade cada vez que me diziam que eras linda.
Gosto tanto de ti filha que até dói. Nunca pensei que amor de mãe fosse assim tão grande por um ser tão pequenino que gerei dentro de mim. E cada adia que passa é uma caixinha de surpresas. O tempo passou tão depressa. Ès vaidosa, meiga, muito senhora do se nariz. Adoras cantar e dançar. Gostas de passear, de conduzir o volante, de jogar à bola, brincar ao Baby chef na cozinha. Tens uma imaginação do tamanho do mundo e um coração de ouro. Dás os beijos mais doces e os abraços mais carinhosos que eu já conheci. És uma reguila de primeira ordem: minha pequena Bárbara. Mas foste a melhor coisa que fiz na vida!!!! Foi uma honra gerar um ser humano lindo como tu.
Que a vida te sorria filha. E obrigada por colorires os meus dias de felicidade. Obrigada por me devolveres a inocência da infância e a pureza dos sentimentos de uma criança. Obrigada por me teres dado a honra de ser mãe e por três anos de pura magia….
Parabéns filha! Parabéns princesa. Muitas felicidades da tua mãe e do teu pai que te adoram….
A Íris é uma bebé de 18 meses, a quem foi diagnosticada paralisia cerebral e microcefalia.
A Mãe e família da Íris querem leva-la a Cuba.
Caso não possam ir, mas queiram ajudar:
Banco: Millennium BCP - Sucursal de Alcochete
Telefone - 211 139 630 Ext . 8505100
Nome Conta: S.O.S. Iris
NIB: 0033 0000 453 511 266 37 05
Ontem a Bá andava a brincar entusiasmada com cavalinho de balanço, que o tirei da parte do balanço e como tem rodinhas, dava para ela andar a brincar pela casa toda. Como ela já não se lembrava , (pois foi a empurrá-lo com as rodinhas que ela aprendeu a andar), estava toda entusiasmada e feliz a brincar com o seu cavalinho rolante de um lado para o outro. De repente vira-se para mim e para o pai e pergunta-nos:
- vocês viram o pendurado da Babá?
Olhámos um para o outro pois nenhum dos dois sabia o que era " O pendurado".A mim só me vinha à cabeça a carta do Tarot, mas eu não tenho cartas de Tarot em casa e muito menos conversas sobre Tarot com a Bá.
Após várias tentativas, finalmente descobrimos o que era "o pendurado", era nada mais nada menos que um dos seus Cabides (cruzetas) para a sua roupa.
Lembro-me de esperar deitada na cama, mas já estando acordada que, o cheiro do café invadisse a casa.
Quando o cheiro do café invadia a casa e chegava ao meu quarto no sótão, era como se ouvisse o som suave da tua voz chamar-me.
E assim que eu sentia o cheiro do café acabado de fazer, descia as escadas para tomar o pequeno – almoço.
Para beber um café com leite recheado de histórias, da tua vida, de como criaras dois filhos sozinha, de como foras uma mulher corajosa e que nem sempre a vida te fez justiça.
Adorava ficar na mesa com aquele cheiro inconfundível do café que acabaras de fazer e ficar a ouvir as tuas histórias, de pescadores, bruxas e diabos, de fantasmas nas encruzilhadas , lendas de tesouros escondidos e mouras encantadas.
Lembro-me de ti sempre ao pé de nós, a tomar de mim desde que nasci.
Sei que por vezes nos desentendíamos mas também sei que me percebias melhor do que ninguém.
Quando me falta força para lutar é à tua memória que a vou buscar.
Sonhei contigo pouco antes de saber que estava grávida.
Estavas linda num casa com Jardim como eu sempre sonhei um dia poder te oferecer. Era lindo o Jardim.
Conversámos as duas e eu dei-te um abraço entre lágrimas.
Depois convidaste-me para entrar e lanchei contigo.
Disseste que ia nascer um bebé na família e que teríamos a notícia em Julho.
Depois despedi-me e nunca mais sonhei contigo.
A 19 de Julho soube que estava grávida.
Por isso nunca tive dúvidas de que a minha filha iria ter um anjo muito bom com ela.
Ainda hoje acredito que és tu que as proteges e que estavas ao meu lado quando eu estive sozinha com ela.
Tenho a certeza que ela te iria adorar.
Sabes por vezes, não parecia, mas eu amava-te muito.
De ti herdei o gosto pela vida, a teimosia, a perseverança e o gosto por contar histórias.
Como era bom adormecer a ouvir-te contar histórias.
De ti herdei o gosto pelo café com leite e o prazer que é sentir uma casa invadida pelo cheiro do café.
Mas um dia as rosas que plantaste, nasceram brancas e tu partiste no fim-de-semana seguinte. Tu partiste sem avisar e deixaste muitas saudades.
Tinhas 74 anos e uma história de vida que dava um filme.
Tenho saudades de beber café com leite contigo.
Nunca mais o cheiro do café acabado de fazer foi o mesmo. Nunca mais me soube tão bem o café com leite.
Farias hoje 85 anos se fosses viva.
Mas estás viva, no meu coração por isso estas linhas e esta rosa são para ti.
Sabes,às vezes, ainda espero pelo cheiro do teu café acabado de fazer ao acordar….
Dedicado à minha avó Lucília Dos Reis Dias
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