aniversário do crónicasde uma mãe atrapa
bolo de bolacha receitas fáceis
Como ando no trabalho hoje, amanhã estou sem trabalho, decidi passar um dia com a minha filha sem pensar em problemas. Então não fiz mais nada, como as avós moram perto do nosso jardim preferido, ficámos lá de noite e de manhã cedinho fui comprar umas coisinhas para levarmos para um piquenique. Assim foi, depois de equipada com comida, e manta para nos sentarmos. Pequei na Bá que não se continha de excitação e levei-a comigo. Foi muito bom passámos as duas o dia no jardim. Almoçámos e lanchámos lá. È claro que também levei alguns brinquedos para a Bá se entreter e uma bola para jogarmos, porque ela adora jogar à bola. E assim foi a Bá ainda tentou dormir uma soneca no jardim mas puxou a mantinha para cima dela e ficou cheia de folhas tive que estar a sacudi-la. Mas acabou por não dormir. Fizemos bolinhas de sabão, montámos um bonequinho de mini-lego um piratinha, jogámos à bola. Depois a Bá praticou um dos desportos favoritos andar atrás dos pombos e como viu pardais também se divertiu atrás destes. Na saga da perseguição dos pombos e dos pardais é que me cansei e zanguei com ela, pois está cada dia mis destemida e saltou a vedação do lago dos patos para ir atrás dos pombos por duas vezes, o que, me deixou muito zangada com ela, pois disse-lhe para não fazer e ela continuou, o que, me deixava preocupada pois ficava com medo que ela pudesse tropeçar e ir para o lago e confesso que não estava calor para tomar banho. Agora brinco, mas na altura fiquei muito assustada com a possibilidade de ela poder cair no Lago. Depois para ela sossegar fomos brincar um pouco ás escondidas as duas no espacinho entre duas árvores e para ela andar um pouco atrás de mim também inventei uma brincadeira em que ora eu fazia de pombinha e ela corria atrás de mim, ora ela era um pardalinho e eu ia atrás dela. Por último fomos dar de comer aos patos e também aos pombos. Enquanto lá estávamos estava lá uma emigrante com duas crianças. A mais pequena entalou o pé entre duas pedras e depois de eu ter chamado atenção da senhora que a menina estava entalada e não conseguia sair dali, só a terceira vez é que esta se dignou ir ajudar a filha, eu achei que se a mãe estava perto, eu não tinha que o fazer, pois tinha de estar atenta à minha filha, além de que a senhora fingiu não me perceber das duas primeiras vezes, quando eu sabia que, ela me percebia perfeitamente. A senhora olhou e desatou a puxar pela criança sem efeitos, e sem pensar que magoava criança embora esta se queixasse. Já se aguentar a aflição da criança sugeri à senhora que descalçasse a criança e que a seguir tirasse o sapato do buraco, a senhora olhou para mim e fez o que lhe sugeri e a criança ficou bem, mas nem uma palavra de obrigada. Sinceramente! (note-se que tenho emigrantes na família e nada tenho contra emigrantes mas acho certas atitudes deploráveis! É que ainda por cima eu tinha acabado de a ouvir falar em português e assim que nos viu começou a falar em Inglês! Haja paciência!) Entretanto um senhor que me pareceu ser o avô das crianças pois estava com elas, deu pão á Bárbara para esta dar aos pombos, mas ela gosta mesmo é dar aos patinhos e depois a Bá não parava de lhe pedir. Eu tinha levado algum, mas foi pouquinho. Entretanto ligaram-me e enquanto eu estava ao telefone ficou completamente endiabrada, a fugir-me e zanguei-me com ela. Depois fizemos as pazes e fomos brincar mais um pouco. E saímos do Jardim, para ir para casa.
Acho que a Bá está uma menina muito crescida e eu apesar dela andar “torcidinha” e reguila, estou muito orgulhosa dela pois aguentou-se a tarde inteira de cuequinhas e sempre que precisou pediu.Como o Jardim tinha o W.C. aberto foi bom. Pena que um jardim tão frequentado por crianças e bebés não tenha um familiar W.C com fraldário. Enfim contentemo-nos à boa moda portuguesa e ter um W.C. a funcionar e limpo, já é muito bom. Ah e como havia uma que cheirava a framboesa, ela queria ir sempre a essa.
Foi um dia bem passado, só fiquei com um problema é que Bá agora não quer outra coisa... No geral posso dizer que o nosso piquenique correu muito bem e agora é esperar pelo blogontro de Domingo e ver como corre.
Como o costume, casa de ferreiro espeto de pau, não levei máquina para registar esses momentos na fotografia, mas tenho a certeza que ambas registamos um dia bem passado no nosso coração.
ilustração retirada da internet
Não sou paranóica no que diz respeito a perseguições ou coisas no género. Mas no que diz respeito a crianças todo o cuidado é pouco. O que eu vou relatar já se passou há mais de oito dias na sexta-feira anterior a esta última. Como já aqui disse gosto de passar com a Bárbara no Jardim da Estrela. As avós moram lá perto e fazemos dois em um, passeamos e deixamos avós contentes pela visita. É comum o jardim estar cheio de crianças e turistas, de máquina em punho prestes a registar as suas recordações num flash, talvez por isso desconsiderei a maior das vezes que sinto flashes apontados a mim ou à Bárbara, pois é normal por vezes sermos apanhadas
Pelo sim pelo não, fui a uma esquadra local e relatei o sucedido. Para minha surpresa, deram mais ao atenção ao que eu descrevi do que eu esperava, pelo fiquei surpreendida pela positiva e aconselharam-me que se voltasse a acontecer semelhante coisa contactasse para o 112 no caso de não ver polícia, no Jardim, pois eles dizem que têm sempre lá gente e que nos põe imediatamente
Por Darfur
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