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Sexta-feira, 21 de Novembro de 2008

Ser mãe pela primeira vez depois dos trinta…

 

Ser mãe pela primeira vez depois dos trinta…

 

 

Sempre foi meu sonho, ser mãe. Fui mãe pela primeira vez aos 36 anos. Não escolhi  ser mãe tão tarde. A vida dá muitas voltas e depois de uma relação longa e com as minhas expectativas de vida já trocadas, ser mãe tinha-se tornado um sonho adiado. Quando conheci o pai da Bárbara tive a maior desilusão da minha vida: o homem que eu escolhera para estar ao meu lado e tinha tudo o que eu sonhara num homem para envelhecer ao meu lado, não queria ser pai!

 

 Chorei muitas vezes escondida pois também não queria ter um ou uma filha não desejada. Que fazer? Procurar outra pessoa? Não, nem pensar! Eu amo este homem com os seus defeitos e qualidades. Desistir de ter filhos? Também não era opção. Pensei que se existisse mesmo amor, o amor venceria tudo! E confiei na vitória do amor.

 

  Esperei quatro anos depois de conhecer o pai da Barbara até ao dia em que ele me falou nisso. Até ao dia em que ele me falou em termos um filho. Comecei a preparar as coisas para uma gravidez planeada. Comecei a fazer exames, ecografias, análises. Estava tudo bem. O médico disse que podia parar com a pílula que tendo em conta a idade, o facto de a tomar há muitos anos, levaria perto de uma ano.

 Nem dois meses se passaram e descobri que estava grávida. Fiquei eufórica mas a minha euforia e alegria talvez pela surpresa de uma gravidez tão próxima não foram partilhadas. Tentei de todas as formas entusiasmá-lo, mas conforme o tempo ia passando sentia que não ia conseguir.

 

 

Nem quando a Bárbara nasceu eu senti o entusiasmo e a euforia de outros pais. O tempo foi passando e a personalidade viva da Bárbara acabou por conquistar o pai. Que se transformou num pai babado.

 

No entanto, para mim, foi difícil as minhas pernas incharam-me imenso e tive que passar muitos dias de cama. Passei quase o primeiro mês da Bárbara deitada para me desincharem as pernas. A recuperação do parto foi má ao fim dom primeiro mês ainda me custava andar. Um dos pontos da epiosotomia não tinha cicatrizado e doía-me. A Bárbara não agarrava bem a mama e chorava noites sem fim. De dia por vezes bastava-lhe dormir quinze minutos para passar o resto do dia acordado. Eu comecei a sentir-me muito cansada e sem energia.

Nunca consegui recuperar o meu ritmo de trabalho. A minha casa nunca voltou a estar arrumada.

 Se precisava de ir a algum lado levava a Bárbara comigo, pois pouco tinha com quem ficasse. Até porque a Bárbara era amamentada e rejeitava o biberão mesmo que fosse leite do peito.

Passei três anos em ir a um cinema. Ainda hoje sinto o dobro do cansaço e dificuldade em recuperar o meu ritmo. Mas aprendi a voltar ser criança, a dar valor aos pequenos momentos, sons, gestos, carinhos. Reaprendi a brincar.

  Todos os meus planos giram em primeiro lugar em torno da minha filha e perdi a minha identidade para me transformar na mamã da Babá de quem tanto me orgulho.Mesmo que ás vezes me deixe de cabelos em pé.

 Rezo para ver a minha filha crescer.

  Talvez me sinta com menos energia para fazer as coisas do que se tivesse sido mãe mais cedo. Mas nunca me arrependi, pelo contrário se não repetir a dose será por falta de condições. Por isso a quem pensa que perdeu a oportunidade de ser mãe por ainda não ter tido a oportunidade desejada, e pensa que já tem idade demais, eu digo não desistam. Confiem em vocês, nos vossos desejos, na medicina e para quem acreditar , em Deus.

 

Pois ser mãe é divino em qualquer idade...

 

 texto publicado também no clube mammy

crónica da Mamã Gansa às 13:01
link do post | Diga à Mamã Gansa | Ena pá isto é muito giro
7 grasnados:
De estrelaquebrilha a 21 de Novembro de 2008 às 14:16
EU vou ser mãe depois dos trinta e acredito que tudo irá correr bem, e tenho a certeza que vou adorar ser mãe:).
bj e bom fim-de-semana.
De mimi a 21 de Novembro de 2008 às 16:45
Gostei muito de ler a tua descrição e posso te dizer que fui mãe aos 25 e aos 35 anos e que estou a aproveitar e a desfrutar muito mais o meu bebé agora do que do primeiro.

Ser mãe para mim foi o que de mais mara vilhoso aconteceu na minha vida.

Pepita
De * * Grilinha * * a 21 de Novembro de 2008 às 17:40
Não me vou estender no comentário mas apenas te quero dar os parabéns pela mãe que és.

Conheces o meu blog e lá tenho revelado como foi dificil criar 2 filhos seguidos e sem o apoio do pai, porque tinha que trabalhar ou estudar ou .....

um dia ... da pior forma o pai percebeu o que é ter filhos a seu cargo sozinho e aí os meus filhos passaram a ter um pai presente de há 10 anos para cá.

Foi preciso chegar a minha doença para o fazer acordar para a realidade da paternidade e do amor.

Um beijinho
De silvia a 28 de Novembro de 2008 às 16:34
É lindo ser mãe... até aos cinquenta e tal...
Beijinhos
Silvia
De Su a 29 de Novembro de 2008 às 00:03
Este vai já para os meus favoritos!!!
De SARA REVOREDO a 1 de Dezembro de 2009 às 09:33
Gostaria de saber se estás interessado(a) em assinar as minhas duas petições online.

A primeira defende que, em caso de separação, os filhos devem permanecer à guarda da mãe (salvo excepções, claro). Está em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575

A segunda é a favor de toda a pessoa deficiente. Está em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N134
De Butterfly a 27 de Dezembro de 2010 às 12:52
Bom dia,
de facto identifico-me muito como descreveu a sua experiência da maternidade....a única diferença é que não tive de convencer nenhum homem a ser pai. Tive o meu filho, estou a criá-lo sem o pai biológico e espero dar o meu melhor para que ele seja uma criança/ adulto feliz.
bjs
Butterfly

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