aniversário do crónicasde uma mãe atrapa
bolo de bolacha receitas fáceis
Quando te segurei nos meus braços pela primeira vez, a sós contigo olhei-te e perguntei e agora o que faço contigo? Será que vou saber ser mãe? Percorri o teu corpinho com os olhos. Contei dedinhos, mãozinhas, pezinhos, orelhinhas. Eras tão frágil, mas tão chorona. Os primeiros dias não foram fáceis mas tu ensinaste-me o que era ser uma mãe. Era ter um amor incondicional, era servir-me desse amor para superar qualquer dificuldade. Era saber não desistir. Lembro o teu primeiro sorriso. Levantara-me esgotada pois tinha acabado de pegar no sono. Mas assim que me aproximei de ti tu sorriste-me e eu fiquei nas nuvens. A minha filha conhecia o meu rosto, ela sabia que eu era a mãe dela. Desde esse momento que deixou de me custar levantar da cama para te acalmar, alimentar e acalentar. Contigo redescobri a magia de ser criança, aprendi a olhar o mundo de outra forma, a apreciar pequenos momentos.
Reaprendi a correr, rebolar na relva. A alegrar com coisas tão simples como as palavras que dizias,os teus sorrisos. Os Bombás , as “pechocadas e umbigadas” (bejos estalados que fazem cócegas no pescoço e no umbigo. E desculpa filha ,tu cresceste tanto e eu não percebi. Ès pequenina,de coração doce, meiguinha apesar as tuas venetas e do teu nariz arrebitado.. Olho para ti abraço-te e pergunto-te onde está aquela bebé gordinha e linda que segurava nos meus braços, para onde foi. Digo que é tipo uma borboleta em que essa bebé se transformou. Aos seis anos eras uma menina maravilhosa, achavas que todos os meninos deviam ter uma mãe e um pais, um prato de comida na mesa e prendas do pai natal. Sim acreditas no Pai Natal, na fadinha dos dentes. Vives num mundo de fadas e princesas, com muita magia e fantasia. È e serás sempre a minha princesinha desejda. Sossega o eu coração inquieto o teu irmãozinho tão desejado por t como por nós não e veio roubar o nosso amor mas sim fazer parte dele e aumentá-lo. E o aniversário dos teus sete anos foi sem dúvida especial, foi o teu primeiro aniversário com mana crescida… Sim quando nasceste foi especial foi o dia em que nasceu uma mamã e nasceu um papá , a mamã da estrela que ilumina a sua vida, a mãe da Babá. E desde aí todos os dias são mais especiais.
Alguns dias após ter tido o mano enquanto eu o amamentava sai-se ela com esta:
- Só agora é que eu reparei as mães são como as vaquinhas, dão leitinho!
(O que vale é que cá por casa as vaquinhas têm boa reputação e são as mascotes da casa.)
Noutro dia pôs-se a mostrar um livrinho de fotos dela no infantário ao mano.
Eu: -filha o mano ainda é muito pequenino para perceber isso e ela responde:
- Mas já tem olhos para ver e cérebro para pensar Dah!
Volta e meio vira-se para mim e diz:
- Ai mãe cuidar de um bebé é muito chato. Passas a vida a mudar-lhe a fralda, a dar-lhe maminha e colinho e ele nem fala ainda.
E em coro comigo: Ele pensa que o mundo são as maminhas da mãe.
Mas também adora o mano e dá-lhe sempre um beijinho antes de ir para a escola.
E diz-lhe: Quem é o bebé mais fofo do mundo, quem é? É o meu mano!
Adora pegar-lhe ao colo e dar-lhe beijinhos. Fica toda babada quando o consegue acalmar!
E os olhinhos dela iluminam-se quando ele olha para ela lhe sorri.
Tem sido uma mana fantástica.
Mas, coitadinha na Segunda feira a brincar fez um galo enorme na testa. O que vale é que ela é uma valente e anda bem-disposta.
Por Darfur
As minhas outras crónicas
Crónicas de outras mamãs
Mãe da Rita, é só o que sou agora
Crónicas de papás
Crónicas de artes
Voando nas asas de Cronos
Clubes da mamãs e papás
O leite da Bá